martes, 30 de diciembre de 2008

GECAJP -AQMAB NUCLEO PERNAMBUES

Mestre Ciro con ayuda de alumnos y camaradas, construye su propia academia de capoeira angola, academia que constituye el núcleo del Grupo de Estudios João Pequeno de Pastinha y Asociación Quilombo Mestre Angolero Benedito(GECAJP- AQMAB), está siendo construida en la parte superior de la propia casa del Mestre Ciro en el barrio de Pernambues (Salvador de Bahía).


sábado, 20 de diciembre de 2008

Sabado 27 de Diciembre " Roda fin de año"


El Sabado 27 de Diciembre, este mes no sera el Domingo sino el SABADO!!!, en la academia (GECAJP),a las 17:00 h en c/Pi y Margall 117 bajo, en Vigo ..

Mestre João Pequeno de Pastinha cumple 91 años


El Sabado 27 de Diciembre, Mestre João Pequeno de Pastinha cumple 91 años, despues de 91 "voltas o mundo" el mestre sigue aprendiendo y jugando capoeira angola. Nossos parábens Doutor!!



91º Aniversário do Mestre João Pequeno de Pastinha.
“A grandeza de um mestre na postura de um sábio.”

João Pequeno, foi assim que Vicente Ferreira Pastinha o grande Mestre Pastinha batizou João Pereira dos Santos no mundo da capoeira, e o descrevia como “Cobra Mansa que rasteja pelo chão”. Daí surge o Mestre João Pequeno de Pastinha, fazendo jus a responsabilidade que lhe foi confiada pelo seu Mestre Pastinha, de levar adiante o Centro Esportivo de Capoeira Angola, preservando a tradição ancestral que deu ao povo negro o poder de libertação e emancipação político-social.

Ele que nasceu 27 de dezembro de 1917, ao longo desses 91 anos de existência e 76 de capoeira, foram muitas conquistas, dignas de um guerreiro determinado que faz-se merecedor de tantas honrras e méritos. Uma conquista das quais mais se orgulha na atualidade, é a de ter por duas vezes contemplado com o titulo de doutor.

“ Não fui a escola, mas a capoeira mim deu dois títulos de doutor”.
Mestre João Pequeno de Pastinha.
Esta declaração de João Pereira dos Santos revela um dos seus grandes sonhos, que por diversos motivos não foi realizado, o grande desejo de ir à escola. Com a sua intervenção social através da capoeira angola, proporcionou e proporciona a tantas pessoas a possibilidade de inclusão social e até mesmo acesso a educação formal.
Temos a felicidade e privilegio de ter entre nós em plena atividade o Mestre João Pequeno de Pastinha, com certeza um Herói dos nossos dias, que fez e ainda faz a história do nosso povo ancestral, além do Brasil alcançar os quatro cantos do mundo.
IIÊÊÊÊÊ viva meu Mestre.


91º Aniversário do Mestre João Pequeno de Pastinha.
“A grandeza de um mestre e a postura de um sábio.”

PROGRAMAÇÃO:

A programação começará antes do dia 27 de dezembro de 2008 e merecidamente irá além desta data, Estendendo-se com visitas do Mestre João Pequeno e alunos, a rodas de capoeira comandadas por outros mestres amigos.

Dia 19 de dezembro a partir das 19:00 o Mestre João Pequeno de Pastinha visita com alunos o Espaço do Grupo FICA e a Roda de capoeira de rua, sob o comando do Mestre Lua Rasta.

Dia 20 de dezembro de 2008 (sábado).
A AJPP-CECA em parceria com alguns Grupos de Capoeira , realizará grande roda de capoeira angola no Passeio Público das 15:00 as 18:00. Uma homenagem coletiva ao Mestre João Pequeno de Pastinha.

Dia 27 de dezembro de 2008 ( sábado):
Favor confirmar com antecedência.
9: 00 às 10:00 - Oficina de Movimentos com o professor Zoinho (Everaldo Ferreira),
10:00 as 11:00 - Oficina de Movimentos a professora Nani (Cristiane Miranda),
11:00 às 12:00 - Oficina de canto na capoeira angola com o professor Jurandir.

12 as 14:00 - Almoço – Garantido apenas para quem confirmar presença com inscrição antecipada. Contribuição alimentar. Valor PF R$ 5,00.

14:00 as 15:00 – Oficina de Toques de berimbau com o professor Aranha ( Isac Damasceno),
15:00 as 16:00 – Conversa com o professor Jorge Conceição sobre saúde através da alimentação, capoeira e qualidade de vida.
16:00 as 16:30 Apresentação Da performance “Do Princípio ao Infinito de Corpo e Alma” – Grupos Yalodês e outros Joãos com o Projeto Pequenos do João.
16:30 as 17:00 interferências poéticas e outras homenagens livres, de no máximo 3 mim cada intervenção.
17:00 as 18:00 – Lançamento do Vídeo Dr. Mestre João Pequeno de Pastinha. Dirigido por Guimes (Uberlândia) e conversa.
18:00 as 20:00 – Grande roda tradicional de capoeira angola, comandada pelo Mestre João Pequeno de Pastinha.
20:00 as 21:00 Parabéns com samba de roda e confraternização geral em homenagem ao aniversariante e encerramento.

Dia 28 de dezembro de 2008 ( Domingo):
A programação da Manhã acontecerá no Forte Santo Antonio, na sede do AJPP_CECA.
8:00 as 8:30 - café da manhã.
8:30 as 11:30 Roda de integração e filmagem do DVD comemorativo dos 91 anos de vida do Mestre João Pequeno de Pastinha.
11:30 as 12:30 – Almoço para os participantes.
12:30 Saída do Ônibus com destino a Fazenda Coutos – valor de contribuição R$5,00 por pessoa, ida e volta..

A programação da Tarde acontecerá em Fazenda Coutos III.
13:30 as 14:30 – Oficina de toque de pandeiro com o aluno Naoya Kanda.
14:30 as 15:30 – Conversa com o professor Jorge Conceição sobre saúde através da alimentação, capoeira e qualidade de vida.
15:30 as 16:00 Apresentação Da performance “Do Princípio ao Infinito de Corpo e Alma” – Grupos Yalodês e outros Joãos, com o Projeto Pequenos do João.
16:00 as 16:30 interferências poéticas e outras homenagens livres, de no máximo 3 mim cada intervenção. (Grupo de capoeira Raízes de Fazenda Coutos) Dança de Maculelê de Fazenda Coutos.
16:30 as 17:00 – Lançamento do Vídeo Dr. Mestre João Pequeno de Pastinha, dirigido por Guimes (Uberlândia) e conversa.
17:00 as 19:00 – Grande roda tradicional de capoeira angola, comandada pelo Mestre João Pequeno de Pastinha.
19:00 as 20:00 Parabéns com samba de roda e confraternização geral em homenagem ao aniversariante e encerramento.
Local e dia
27 e 28(manhã) Forte Santo Antonio Santo -Antonio Além do Carmo, S/N .
Academia de João Pequeno de Pastinha – Centro Esportivo de Capoeira Angola.

28/ 12/2008 ( tarde) – Centro Cultural de João Pequeno de Pastinha - Fazenda Coutos III

Endereço:
Rua Eixo 34 – Quadra 3, nº 36-E . – Fazenda Coutos III.
Obs. Pegar o ônibus Fazenda Coutos e saltar no Final de Linha.
Contatos
ajppastinha@hotmail.com
71- 33230708. – Sede AJPP- CECA
71 – 88331469 – Profª. Nani (Cristiane Miranda)
71 – 81159235 – Prof. . Zoinho – (Everaldo Ferreira)


domingo, 16 de noviembre de 2008

Roda "Fin de Mes"

El Domingo 30 de Noviembre, haremos la tradicional roda del último Domingo de cada mes, en la academia (GECAJP),a las 17:00 h en c/Pi y Margall 117 bajo, en Vigo ..

viernes, 31 de octubre de 2008

FESTANGOLA 2008

El Grupo de Estudios da Capoeira Angola João Pequeno de Pastinha (GECAJP )-Asociación Quilombo Mestre Benedito (A.Q.M.A.B), bajo la supervisión de Mestre Ras Ciro Lima, organiza el evento de capoeira angola " FESTANGOLA 2008 ", los dias 14-15 y 16 de Noviembre en Salvador de Bahía.

Más información telf: (71) 34972463 - e-mail: rascirolima@hotmail.com

lunes, 20 de octubre de 2008

Biografia del Mestre João Pequeno de Pastinha



Pequeña biografia de João pequeno de Pastinha, extraida del libro "Uma vida de capoeira"


Biografia:
Em 27 de dezembro 1917 nasceu em Araci no interior da Bahia João Pereira do Santos, filho de Maria Clemença de Jesus, ceramista e descendente de índio e de Maximiliano Pereira dos Santos cuja profissão era vaqueiro na Fazenda Vargem do Canto na Região de Queimadas. Aos quinze anos (em 1933) fugiu da seca a pé, indo até Alagoinhas seguindo depois para Mata de São João onde permaneceu dez anos e trabalhou na plantação de cana de açúcar como chamador de boi, então conheceu Juvencio na Fazenda são Pedro, que era ferreiro e capoeirista e foi aí que conheceu a capoeira.
Aos 25 anos, mudou-se para Salvador, onde trabalhou como condutor (cobrador) de bondes e na construção civil como servente de pedreiro, pedreiro, chegando a ser mestre de obras. Foi na construção civil que conheceu Cândido que lhe apresentou o mestre Barbosa que era um carregador do largo dois de julho, Barbosa dava os treinos, juntava um grupo de amigos e nos finais de semana ia nas rodas de Cobrinha Verde no Chame-chame.
Inscreveu-se no Centro Esportivo de Capoeira Angola, que era uma congregação de capoeiristas coordenada pelo Mestre Pastinha.
Desde então, João Pereira passou a acompanhar o mestre Pastinha que logo ofereceu-lhe o cargo de treinel, isso foi por media de 1945, algum tempo depois João Pereira tornou-se então João Pequeno.
No final da década de sessenta quando Pastinha não podia mais ensinar passou a capoeira para João pequeno dizendo: “João, você toma conta disto, porque eu vou morrer mas morro somente o corpo, e em espírito eu vivo, enquanto houver Capoeira o meu nome não desaparecerá”.

Na academia do Mestre Pastinha, João Pequeno ensinou capoeira a todos os outros grandes capoeiristas que dali se originaram e mais tarde tornaram-se grandes Mestres, entre eles João Grande, que tornou-se seu Grande parceiro de jogo, Morais e Curió.
Foi aconselhado pelo Mestre Pastinha a trabalhar menos e dedicar-se mais a capoeira. Embora pensasse que não passaria dos 50 anos percebeu que viveria bem mais ao completar tal idade.
Tendo que enfrentar a dureza da cidade grande João Pequeno também foi feirante, e carvoeiro chegou a ser conhecido como João do carvão, residiu no Garcia, e num barraco próximo ao Dique do Tororó.
Sua primeira esposa faleceu, mas, um tempo depois conheceu Dona Mãezinha no Pelourinho, nos tempos de ouro da academia de seu Pastinha, constituíram família, e com muito esforço construíram uma casa em fazenda Coutos, Lá no subúrbio, bem longe do Centro onde foram morar e receber visitas de capoeiristas de várias partes do mundo.
Para João Pequeno o capoeirista deve ser uma pessoa educada “uma boa arvore para dar bons frutos”. Para quem a capoeira é muito boa não só para o corpo que se mantém flexível e jovem, mas também para desenvolver a mente e até mesmo servir como terapia, alem de ser usada de várias formas, trabalhada como a terra, pode-se até tirar o alimento dela.
João Pequeno vê a capoeira como um processo de desenvolvimento do indivíduo, uma luta criada pelo fraco para enfrentar o forte, mas também uma dança, cuja qual ninguém deve machucar o par com quem dança, defende a idéia que o bom capoeirista sabe parar o pé para não machucar o adversário.
Algum tempo após a morte do mestre Pastinha, em 1981, o mestre João Pequeno reabre o Centro Esportivo de Capoeira Angola no Forte Santo Antônio Alem do Carmo(1982), onde constitui a nova base de resistência, onde a capoeira angola despontaria-se para o mundo, embora encontrando várias dificuldades para manutenção de sua academia, conseguiu formar alguns mestres e um vasto numero de discípulos.
Na década de noventa houve várias tentativas por parte do governo do estado em desocupar o forte Santo Antônio para fins de reforma e modificação do uso do forte, paradoxalmente em um período também em que foi amplamente homenageado recebendo o titulo de cidadão da cidade de Salvador pela câmara municipal de vereadores, Doutor Honoris Causa pela universidade de Uberlândia, e Comendador de Cultura da República pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
”É uma doce pessoa” é o que afirmam todos que tem a oportunidade de conhecer o Mestre João Pequeno, cuja simplicidade, a espontaneidade e o carisma seduz a todos que vão até o Forte Santo Antonio conferir suas rodas, é um bricalhão, mas que também não deixa de dar uma baquetada nos que se exaltam e esquecem dos fundamentos da brincadeira e da dança.
A festa anual comemorativa de seu aniversário é um verdadeiro evento espontâneo da capoeira, onde se realiza uma grande roda,com a participação de vários mestres e membros da comunidade capoerana.
Alem de ser de impressionar a todos que tem a oportunidade de vê-lo jogar com a sua excelentíssima capoeira e mandigagem, João Pequeno destaca-se como educador na capoeira, uma autoridade maior na capoeiragem de seu tempo, um referencial de luta e de vida em defesa da nobre arte afrodescendente.


Bibliografia:
Pereira dos Santos, João. Mestre João Pequeno, Uma vida de Capoeira.

miércoles, 15 de octubre de 2008

Roda "Fin de Mes"


El Domingo 26 de Octubre, haremos la tradicional roda del último Domingo de cada mes, en la academia (GECAJP),a las 17:00 h en c/Pi y Margall 117 bajo, en Vigo ..

jueves, 25 de septiembre de 2008

Curriculum vitae del MESTRE CIRO


Curriculum vitae del Mestre Ciro, donde él mismo recorre pasajes de su vida, mostrando su trayectoria personal, profesional y su ideologia.



CURRICULUM VITAE
CIRO TRINDADE DE LIMA


DADOS PESSOAIS


Endereço: Tv. São Francisco 101,Bairro PernambuésSalvador-BA/Brasil


CEP: 41110-040


Telefone: 0055-71-3497-2463 0055-71-9925-5919


e-mail rascirolima@hotmail.com


FORMAÇÃO


Mestre de Capoeira Angola Academia de João Pequeno de Pastinha.Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA)Centro de Cultura Popular, CCPLocal: Forte de Santo Antônio, além do Carmo.Centro Histórico de Salvador, Bahia, Brasil.


Músico de Roots Reggae RastafariIgreJah Primitiva, Jah Rastafari I.Em nome de Jesús CristoA serviço de Sua Majestade ImperialHailê Selassie I . O Poder da Triunidade Criadora.


HISTÓRICO


Nascido no primeiro bairro organizado pelos Afro-Descendentes no Brasil, chamado de Liberdade, e conhecido intimamente como Linha 8, no número 54, da "Estrada da Boiada”, o primeiro contato com o Berimbau - instrumento da Capoeira Angola - ocorreu na infância, pois já fazia parte dos instrumentos domésticos de casa (na Liberdade), pertencente ao primo irmão O Aparecido ou Cidinho, sendo que na época fomos criados juntos. Neste local, com menos de 2 anos de idade, através de um pedido feito a minha mãe, consegui uma foto com o berimbau do meu primo, porque era um grande desejo meu na época de tirar essa foto com o Berimbau (Relatos de Dna. Selick).


Do bairro da Liberdade, minha família mudou-se para Pernambués, aos 2 anos de idade, e passei a infância nos Brejos e nas Hortas, nas Roças e nessa nova Arquitetura natural que o bairro Pernambués tinha para nos oferecer, diferente da Liberdade que já naquela época era um bairro grande e próximo ao Centro da cidade e da grande Feira de Água de Meninos.


Pernambués está ligado ao Cabula, que na época antes da abolição da escravidão dos negros, servia de Quilombos para alguns escravizados fugitivos do Centro de Salvador, das Fazendas e Engenhos mais próximos do Centro que hoje são bairros renomados da Periferia da cidade.


A principal entrada do bairro, na época, era a famosa Ladeira do Cabula, que é verso de música de Capoeira Angola. Nesta região da cidade está os Quilombos - da época pós-abolição - mais renomados, como: Beirú, Sussuarana, Engomadeira, São Gonçalo do Retiro, e a Localidade dos Índios nos Antigos Brejos Grandes que é a tradução do nome indígena desta tribo local do bairro dos Pernambués.


Neste bairro, a Capoeira Angola encontrava em sua História os meninos que perambulavam nas trilhas de areia que nos levava do bairro até a praia da Pituba, e fazia passagem pela Baixa do Tubo, que era à saída do bairro mais oficial.


Posso citar nomes como Elizeu e Junta de Ferro (irmãos), Dois de Ouro, Nei Careca, Nenhinho ( Que muito nos Ajudou naquela Epoca), Miguel, Neu, Marquinhos e outros, alunos de Mestre Pastinha e outros de Mestre Bimba, ambos lecionavam no Centro Histórico de Salvador, e nós, os (INTERESSADOS) garotos do Bairro pescávamos os movimentos corporais que rolavam destes praticantes moradores do bairro, e quando tínhamos oportunidade pescávamos algumas conversas que rolavam também em lugares freqüentados por esses alunos destes Mestres. Essas são as minhas experiências infanto juvenil no Campo de Batalha, morando na Rua 10 de Janeiro Nº 08. Próximo ao Bar do Sinuque de Seu Enrique, ponto de reunião dos moradores da área, e escola dos jovens Interessados. Nesta rua, começa as nossas brincadeiras de Roda de Capoeira, com os garotos da localidade, meus vizinhos, amigos de infância, os manos da rua.


Posso citar alguns nomes da coligação: Edimilson, Edvaldo, Edson, Artuzinho, Silvaninho, Neto, Nal, Welintom, Raimundo, Duda, Heide, e outros da rua 10. Começamos no meio de nossas brincadeiras também a fazer uma roda de Capoeira na curva da ladeira da Rua 10 porque era um local plano e não passava muitos carros.


E neste local, começa as nossas primeiras Rodas no Bairro de Pernambués pelos finais dos anos 70 nas atividades diárias de brincadeiras de rua.


Importante relatar que minha mãe, a professora Selick, tinha uma escolinha nesta mesma rua 10, escola ABC e mesmo os que não eram alunos da escola, mas eram vizinhos também desfrutavam das informações musicais obtidas por ela nas suas pesquisas sobre o Folclore da Bahia e que estava fortemente incluído o trabalho do Mestre Pastinha, através do seu Livro CAPOEIRA ANGOLA por Mestre Pastinha (1964) e os livros de Cultura de Hildegardes Viana, conhecida Dela e de meu Avô Ruy Ferreira Trindade, “Jacaré”, ambos envolvidos nesses assuntos de relatar as manifestações de origem Afro e Indígena; e do Escritor e Cinegrafista Jair Moura.


Essas informações eram passadas nas aulas de música, na qual incluía também apresentações nos dias do folclore e na semana da Primavera, e saía da sala de aula e dos horários formalmente estabelecidos pela Professora e invadia a rua 10 nas nossas brincadeiras de Capoeira.Após algum tempo, houve um projeto do Governo que traria alguns mestres de Capoeira Angola para o bairro, na escola Hildete Bahia de Souza, onde a Professora Selick, estava lecionando naquele ano e a escola ABC já não funcionava mais, e os garotos já estavam maiores e nem todos estudavam nessa escola. Os Mestres que vieram para o nosso Bairro foram os Mestres João Pequeno e o Mestre João Grande, ambos os alunos Professores do Mestre Pastinha, Vicente Ferreira Pastinha (Mestre Geral do CECA), nessa época tive a oportunidade de conhecer os Mestres com a idade de 13 anos, e participado desta atividade na escola com os Mestres da Capoeira Angola que desejávamos conhecer. Minha mãe, e a também Professora Selick tinha um gravador com fita k7 e os Mestres gravaram muitas canções de Angola que deixaram para os Interessados pescadores do bairro continuar seus estudos para evoluir a qualidade da nossa musicalidade e organização da nossa brincadeira de Capoeira na Rua 10 de Janeiro. Após esse contato, sentimos a necessidade de convidarmos mais pessoas que não fosse da rua para aumentar esse Movimento, que já tinha tido contato com os Mestres, além de ser uma questão de Honra formar um grupo para não deixar aquele trabalho morrer no nosso bairro e na nossa vida, porque depois deste contato começamos a sentir uma responsabilidade dentro de nós de se organizar e buscar estar junto dos nossos Mestres, e sabíamos, mesmo naquela idade, que tínhamos esse compromisso que surgiu de uma maneira inesperada em nossas brincadeiras de Capoeira Angola.


Em 1980, comecei a sair do bairro para estudar no centro, Colégio Central da Bahia, e depois das aulas a tarde, a noite rolava uns Treinos de Capoeira com um Professor que se Chamava Jorge, numa sala no fundo do Colégio, onde fiquei treinando neste ano, e nessa turma tinha um colega que treinava e morava em Pernambués, e no bairro treinamos juntos durante um tempo. Nesse ano 80, conheci o Mestre King Kong nesse Colégio e tivemos um bate papo interessante sobre alimentação, e me passou uma receita e falou que ‘o capoeira tinha que se alimentar bem, porque a Capoeira exigia força e isso seria mantido com boa alimentação’ foi legal esse contato com o Mestre que andava no meio de Rodas de Rua e Festas populares naquela época, mesmo que tenha sido um pequeno momento, mas que ficou na memória, essa abertura para o dialogo com um Capoeirista mais velho e que me deu atenção e percebeu meu interesse em ouvir ‘um pouco’ sobre a Saúde na Capoeira. Para mim, com 14 anos, foi uma honra e um Privilégio, estar sentado com o Mestre King Kong nas escadas do colégio Central da Bahia falando de Capoeira.


Nessa época também entrei para o Movimento do Escotismo Mundial, fundado por Robert Schimt Baden Power, com a apresentação do meu padrinho Jorge, o grupo foi o Santos Dumont, na Base Aérea de Salvador, onde encontrei com alguns membros do grupo que gostavam de brincar de Capoeira, e sempre que estávamos em um horário de tempo livre fazíamos uns jogos para treinar para futuras apresentações em nossos Encontros, principalmente com outros estados em que não havia ainda as apresentações de Roda de Capoeira.


No ano de 84 a 86 servi o Exercito Brasileiro, PE, e além da nossa malhação diária, eu, Reizinho (como referência o Mestre King), e Elias (como referência o Mestre King Kong), éramos os três que se reunia para mantermos em forma através do que sabíamos e trocar uns conhecimentos.


Essas foram as minhas principias experiências de Campo de Batalha, enquanto as nossas atividades na Rua 10 continuavam a acontecer e o Grupo ia crescendo, no começo chamava BAHIAFRICA, e não só a Capoeira estava por ai, mas também o Samba de Roda, a batida do Maculelê, da Puxada de Rede e do Afoxé, porque essa era a nossa visão na época de um Grupo de Capoeira Angola.


Em 1984 comecei a freqüentar o Centro Histórico (do Pelourinho) e buscar os Mestres que eram a referência dos livros que tinha lido e o contato que tivemos no Colégio.


No ano de 1981, Mestre Pastinha tido falecido, o CECA não se encontrava mais no Largo do Pelourinho Nº 19, e me pareceu que tinha chegado tarde para a festa. Tempos depois, minha mãe disse que tinha conhecido uma pessoa que sabia onde se encontrava o Mestre João Pequeno e o João Grande, e iria fazer esse contato comigo no Pelourinho, e conheci o Bailarino Afro descendente, Jorge Watutiz, que também morava dentro do Forte de Santo Antônio e realizava um trabalho com a Dança Afro no seu Ylê, e Ele me falou que o Mestre realmente estava lá também com uma comunidade de Resistência de artistas populares e que já tinha organizado a sua Academia e dado continuidade ao trabalho deixado pelo Mestre Pastinha sob a responsabilidade Deles, o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA), o Mestre João Pequeno e o Mestre João Grande desde 1982 tinham começado esse trabalho no CCP, (Centro de Cultura Popular e Ele me passou essas informações para que eu pudesse chegar lá). Logo após esse contato vi nas paredes da cidade, o Cartaz de um encontro que aconteceria no Forte de Santo Antônio do Grupo de Capoeira Angola Pelourinho (Mestre Moraes), e logo fiz meu compromisso de estar presente, e fui a esse evento de Capoeira Angola, e ao chegar lá estavam reunidos os maiores Mestres de Capoeira Angola da Bahia, foram vários dias de evento, e nós de Pernambués, o Grupo, participa deste evento aonde vimos ao vivo e a cores, a Vadiação de vários Mestres, e é importante RElatarmos o Jogo do nosso Mestre, João Pequeno de Pastinha.


Em 14 de Agosto de 1986, retornei ao Forte na Academia do Mestre João Pequeno, uma das antigas selas do Forte, saudei-o e cazuei com Ele por um tempo, e falei do nosso trabalho nos Pernambués e perguntei se podia matricular-me e continuar a ser seu aluno, ele me disse “preencha ai o livro e assine seu nome”. Graças a Deus, Graças a Deus Colega Veio, Yiê viva â meu Mestre.


E chega de tanta escrita, vamos Jogar, vamos Vadiar, vamos Cantar, vamos Dançar e Pular de Alegria. Sanguluka. Ai também estava o seu companheiro, o Mestre João Grande, que fazia parte da Academia do Mestre João Pequeno de Pastinha, Centro Esportivo de Capoeira Angola, dando continuidade ao trabalho do Mestre Deles que tinha partido em 1981 e os recomendado para ensinar para o mundo a Verdadeira Vagabundagem que nos alimenta.


“A capoeira Angola é uma coisa Vagabunda é tudo que a boca come”. (Mestre Vicente Ferreira Pastinha).






FORMATURA


Comecei no bairro Pernambués, como Coordenador do Grupo de Estudos da Capoeira Angola João Pequeno (GECAJP) em 1986, sendo esta a decisão da maioria dos membros do BahiAfrica, em torno de 32 componentes com Sede na Rua 10 de janeiro Nº. 08, em trocar o nome do Grupo e fazer uma Homenagem ao nome do Nosso Mestre, que tinha nos autorizado a começar o trabalho Dele no bairro, sob minha coordenação, passando a técnica dos movimentos e filosofia que estávamos aprendendo na matriz no Forte de Santo Antônio.


No próximo ano, aos 19 de Fevereiro de 1987, realizamos com a autorização e presença do Mestre João Pequeno e toda a Nata da Capoeira Angola, o nosso primeiro evento e Fundação do Grupo de Estudos da Capoeira Angola João Pequeno no bairro de Pernambués, no Centro Social Urbano (CSU). Nesse evento, o Mestre me autorizou a usar o titulo de Professor impresso nas camisetas do nosso primeiro evento (I Mostra do Grupo de Estudos da Capoeira Angola João Pequeno).




Mestre João Pequeno formou-me em Contra-Mestre, pela sua Academia, sendo que Mestre João Grande colocou o cordão Azul e Branco, e meus Padrinhos de Formatura, foram os Mestres do Grupo Filhos de Angola, Mestre Roberval, Laércio e Rosalvo, e meu parceiro de Formatura em Contra-Mestre foi o Roque, atual Mestre Roque. No ano de 1994, o Mestre João Pequeno fez a formatura de vários mestres de sua academia e me convocou para passar a mestre de Capoeira Angola nesse ano, creio que deve ter sido uma Belíssima Festa de Formatura, mas não estive presente nesta data por motivos de Ordem Espiritual, InI. Depois na formatura do Mestre Faísca, em 2001 recebi juntamente com Ele o meu Certificado de Mestre Formado por Mestre João Pequeno de Pastinha, que para mim é um prazer e uma honra .




NOSSOS TRABALHOS


Com todos os agradecimentos ao nosso Deus Criador em nome de Jesús Cristo e ao Mestre de Capoeira AngolaJoão Pequeno de Pastinha.




Realizamos treinos 0800 no Salão de atividades múltiplas do CSU de Pernambués: Terças e Quintas-Feiras das 19:00 h às 22:00 h, desde 19 de fevereiro de 1987, com realizações de eventos anuais aberto ao público e rodas realizadas no Domingo neste mesmo Salão, mas que atualmente ocorre na Praça Artur Lago, em frente ao Conjunto Habitacional São Judas Tadeu, Principal ponto de encontro do bairro no mesmo horário 17h00min às 20h00min h.




Participamos lecionando nos Projetos Sociais, Recreio, Recriança, Rua das Artes, Projeto Axé. Lecionamos, a convite da Professora Edva Barreto na Escola de Dança , ligada a UFBA no Canela . Também na Escola da Dança na antiga Faculdade de Medicina, no Terreiro de Jesús, a convite das Professoras Lia Robato, e Lais Morgan , e do seu esposo , Claidy Morgan , Dançarino Afro da América do Norte .


Lecionamos os nossos Treinos no Largo do Pelourinho, no não mais existente Espaço Novo Tempo.


Nas Escadarias da Rua do Passo, para as crianças da antiga comunidade do Centro Histórico.


Na Associação Brasileira de Capoeira Angola (ABCA) no Centro Histórico.




NOSSAS APRESENTAÇÕES


Apresentamos Rodas de Capoeira Angola em diversas localidades e eventos, podemos citar algumas: Desfile da Semana da Primavera, a convite do Conselho de Moradores; Passeata do 20 de Novembro ZUMBI dos Palmares, a convite do Grupo Afro Cultural Polêmica Negra, em Pernambués; Foro Nacional de Educação, Parque de Exposições em Salvador a convite do Professor Milton Araújo Moura na época ligado ao CEAS, Centro de Estudo de Ação Social; Favela do Antigo Costa Azul, contra a Derrubada das casas dos moradores por parte do “sistema” também a convite de Milton Moura, Belvedere da Antiga Praça da Sé, a convite da BAHIATURSA; 7 de Setembro e 2 de Julho Rodas de Protesto às Falsas independências em Salvador, a convite de Nós Mesmos; Rodas no Terreiro de Jesús; Praça da Piedade; Campo Grande; Passeio Público de Salvador; Lago do Pelourinho; Museu Afro-Brasileiro; Casa do Benin; Casa de Angola; Teatro Gregório de Matos; Instituto Estive Biko; Foer do Teatro Castro Alves; Praia de Jardim de Alá; Praca da Pituba; Farol da Barra; etc.




NOSSAS PARTICIPAÇÕES


Todos os Eventos relacionados com o Mestre João Pequeno de Pastinha e sua Academia Matriz; Eventos do Mestre João Grande; Mestre Curió; Mestre Boca Rica, Mestre Bobó, Mestre Lua de Bobó; Mestre Virgilio da Fazenda Grande; Mestre Bola Sete, Mestre Morais; Mestre Cobrinha, Mestre Paulo dos Anjos, Mestre Jaime de Mar Grande, Mestre Renê; Mestre Niltom Macumba; Mestre Neco, Mestre Baixinho; Mestre Lua Rasta; Mestre Pedra; Mestre Angola; Mestre Zé do Lenço; Mestre Brandão; Mestre Gabriel, Mestre Roberval, Mestre Marinheiro, Mestre Pelé da Bomba, Mestre Barba Branca, Mestre Raimundo Dias, Mestre Faísca; Mestre Roque; Mestre Jacaré; Mestre Pé de Chumbo; Mestre Gaje e De Mola no Mercado Modelo; Mestre Cláudio de Feira de Santana; Mestre Caboquinho, Movimento Angoleiros na Rua; Movimento Soteropolitano dos Angoleiros na Praça; Rodas dos 05 de Abril (Dia Nacional da Capoeira Angola); Roda Solidária aos Órfãos do Mestre China; Roda Solidária a Viúva do Mestre Pastinha, Dna Maria Romélia; Chegada do Líder Sul Africano Nelson Mandela â Salvador; Rodas da ABCA, Associação Brasileira de Capoeira Angola; etc.




Fora do Estado: Mestre Bininha/ES, Mestre Roque/Governador Valadares-MG, Mestre Reginaldo Veio/ Ipatinga-MG, Mestre Vuê/ Petrópolis-RJ, Mestre Ratinho/ RS, Professores Tuti, Rosa e China/ SC, Mestre Pintor/MG, Mestre Joãozinho/MG, Mestre Tamanduá/RJ, Mestre Zequinha/Piracicaba-SP, Professor Norberto/MG etc.




Participamos, também, de Eventos e viagens em conjunto com renomados Mestres como: Mestre Canjiquinha, Mestre Bigodinho, Mestre Mala, Mestre Diogo, Mestre Bom Cabrito, Mestre Gildo Alfinete, Mestre Pelé do Tonel, Mestre Augusto Januário, Mestre Gerson Quadrado, Mestre Dois de Ouro, Mestre Laércio, etc.




Participamos do Carnaval das Culturas em Berlim/Alemanha a convite do capoerista representante da Regional (Léo) e do Encontro do Mestre Rosalvo (Academia Jangada) em Berlim/Alemanha 2003 e 2010, e, também, dos Eventos do Prof. Zequinha em Padova e Llete Sul da Italia; Mestre Paulinho em Roma e Prof. Maia Cagliare/Italia; Mestre Jai em Madri/Espanha; Mestre Laercio em Berlin; Irmaos Guerreiros em Portugal; Prof Cacapa-Bantus em Tokio Japao; Prof Liberdade em Nogoya –Japao; Prof Mandela em Tokio Japao; etc...




NOSSO PRESENTE


O nosso trabalho, no ano de 2007 foi dar continuidade às nossas atividades de rotina já mencionadas anteriormente e realizarmos no final do ano presente no dia 30 de Dezembro às 16:00 h na Praça Artur Lago no bairro de Pernambués, A Roda dos 90 anos do Mestre João Pequeno de Pastinha, e todos estão convidados. Preparar a FESTANGOLA 2008, e terminarmos as construções da nossa Sede na rua Travessa São Francisco 101 no bairro de Pernambués. no mais saudações. Mestre Ciro Lima.




NOSSOS PROFESSORES


Sergio, Norberto, Laurindo, Oliveira, Adsom, Gil, Paulo e Cristiano. 08 alunos em total passaram à condição de Professores formados com festividade aberta ao publico e convite aos Mestres da nossa Capoeiragem Angola na presença do Mestre João Pequeno em festa realizada na AJPP CECA no Forte de Santo Antônio e em Pernambués.




NOSSAS RAMIFICAÇÕES


Trabalhos iniciado na Argentina BsAs, aluno responsável: Marcelo. Esse trabalho está desativado devido à opção do aluno Coordenador (1992).


(sabendo que os outros membros do trabalho que não desistiram sempre serão bem recebidos quando vier treinar na Bahia e continuam a ser meus alunos e do Mestre João Pequeno de Pastinha).


Trabalho começado em Jaboticabal, SP, aluno responsável: Divino.( Desativado ).


Trabalho começado em Franca, SP, aluno responsável: Silvão. Trabalho em andamento agora com os Alunos Responsaveis : Ricardo , Lute e Osmar.


trabalho começado em Orlândia SP, aluno responsável: Faia.


Trabalho iniciado em Santiago, Chile, aluno responsável: Cacau Pereira. Esse trabalho está desativado por mudança de país do aluno, para a Europa-Noruega onde continua com a Capoeira Angola e em contato conosco. Cacau agora esta no Caribe. America Central.




Trabalho começado em Vigo na Galicia, Espanha, aluno responsável: Diego. Trabalho aberto com a Presença do Mestre João Pequeno de Pastinha, com 08 Eventos FESTANGOLA anuais já realizados, e participação dos alunos nos eventos da Academia AJPP-CECA Pernambués em Salvador.


Trabalho começado em Vigo na Galicia, Espanha, aluno responsável: Oscar. ( Desativado) .




Trabalho começado no Japão, Tóquio, aluno responsável: Matsu. Primeiro Evento FESTANGOLA 2010 . Alunos tem visitado e treinado na AJPP-CECA-Pernambues . Aluna atual responsável: Nakaji.




MEUS COMENTÁRIOS


Acredito na importância de tecer os meus comentários para a Comunidade Organizada da Capoeira Angola sobre esses trabalhos e os seus percursos dentro da nossa História. Quando Conheci o Mestre João Grande, Ele me falou uma Frase muito importante, que foi: “não dê nome a quem tem apelido”, embora na Capoeira Angola tenha alguns Mestres e alunos que tem apelido e outros usam o nome próprio. “A Capoeira Angola é para os homens livres, e libertos da violência também” (M. Ciro), gostaria de usar frases filosóficas dos nossos Mestres, que concordo e uso, para me ajudar a tecer meus comentários sobre o desenvolvimento dos nossos trabalhos dentro do Campo de batalha da Capoeiragem de nome Angola ou N’golo, Africanamente conhecida entre os Angoleiros. A nossa prática não é de jogar Capoeira, o nosso Jogo é O JÔGO DE ANGOLA, na Roda da Capoeira, Capoeira Angola. Então, baseado nessa sabedoria milenar, começarei esses comentários pessoais baseados no conhecimento de elementos teóricos e práticos adquiridos nesses poucos anos de experiência dentro da Vadiagem. … etc. … a nossa Academia está aberta para quem quiser aprender , General também Doutor , homem ,menino e mulher , de qualquer Nação e crença espiritual , de qualquer cor e tamanho , o nosso Mestre de Angola está com 90 anos e tem muita coisa para ensinar e aprender também e quem quiser aprender venha aqui em Salvador , na falta do Mestre Pastinha , João Pequeno é o Professor , e todos os alunos que treinam comigo sabem disso , que mesmo alguns que não tiveram a oportunidade de vivenciar um treino puxado pelo próprio Mestre João Pequeno , são alunos Dele , porque o nosso trabalho está baseado nessa Filosofia . Os alunos que fazem parte da nossa Academia de Verdade, sabem disso e vivenciam esse respeito e essa tradição da Ancestralidade Real, sem hipocrisia, não deixando de lado a memória dos nossos Mestres, Pastinha, Benedito e os outros Africanos que não chegamos a conhecer os nomes, mas com toda a certeza foram os elos para a nossa contemporaneidade da Capoeira Angola que estamos vivendo hoje com a permissão dos nossos Mestres . O que gostaria de relatar é de ordem disciplinar para o conhecimento público, principalmente daqueles que não estão dentro do dia-a-dia da nossa Academia, mas que gostariam de saber como funcionam as coisas de modo Real dentro e até fora dos nossos espaços de treino da Academia, na vida, desses que dizem querer ser os futuros representantes do nosso Trabalho, ou seja, a Academia do Mestre João Pequeno de Pastinha, que é o assunto que nos cabe relatar nesses comentários pessoais.






A Capoeira Angola é uma dança que em momentos de dor pode servir como uma arma perigosíssima, por isso mesmo, todo praticante deve se exercitar para não está sentindo dores principalmente fora de hora e dentro da roda, então quem está com dor ou doente não deve entrar na roda, fica em casa ou no hospital esperando a recuperação e fazendo assim deixará de ser um “cara-de-pau”, um inconveniente e etc., prejudicando assim o bom andamento das nossas Vadiagens de Angola, da nossa Alegria. No nosso trabalho não tem espaço para esses inconvenientes, não sou bajulador de nenhum aluno nem “Mestre amigo” que se comporta de maneira desonrosa em nossos momentos de Prazer e Alegria. Os iniciados em nossa Academia devem se informar primeiro da nossa filosofia de viver a Capoeira Angola e depois começarem a se relacionar conosco, fazendo assim certamente os desorientados e violentos não perderam o seu tempo em nosso convívio. A Capoeira Angola é RESISTÊNCIA e o nosso principal objetivo é sermos resistente aos que chegam dizendo que querem aprender e depois querem mudar as Boas Ordens do nosso trabalho, em vez de alunos, já querem chegar como Mestres dando ordens e trazendo ideologias alienígenas para dentro do nosso Centro, certamente as más idéias desses sujeitos serão reprimidas e vencidas; sabemos que existem muitos sujeitos que se infiltram em nossas Academias não para somar e multiplicar, e sim, só e exclusivamente para subtrair e dividir, e a arte da Capoeira Angola não têm lugar para as sanguessugas. Em nosso trabalho, também treinamos os alunos Interessados para serem os futuros Mestres representantes nossos, da nossa Tradição Angola e não para serem toda vida alunos da Academia. Por isso mesmo, temos alguns alunos que devido ao seu bom comportamento e aprendizado foram nesses 24 anos de trabalho no bairro de Pernambués formados a Professores da AJPP CECA, para ajudar dentro da Academia puxando os treinos na minha ausência e começando a lecionar os seus próprios trabalhos sob a minha supervisão em outros locais de desejo próprio, dentro ou fora do Estado ou País, como diz o Mestre João Pequeno. “Eu quero que a Capoeira Angola se desenvolva e ocupe os seus espaços”. Certamente, um aluno que foi formado em Professor deve honrar o seu diploma e fazer algum trabalho com a Capoeira Angola, e se não está fazendo ai vem o Golpe, “Não dê nome a quem tem apelido”. Para esses o Mestre Pastinha chamava de (os desertores) traíram as suas próprias falas, absorveu o conhecimento e guardaram na gaveta, e Capoeira Angola, não é museu, não é conversa fiada, não é escrever livro, nem fazer vídeo ou DVD, mas sim a pratica de cair para dentro, PULAR na Roda. A Capoeira Angola pode ser Amada por centenas e milhares e milhões, mas ELA é vivida pelos que sentem necessidade de Vadiar, de Pular para dentro da Roda. E são esses os que nós temos como Mestres, os que Pulam e os que não Pulam mais, Mas... que já Pularam. Respeito aos velhos Mestres que deixaram as suas Histórias, não de valentia e conflitos pessoas, mas de Preservação e Resistência e Educação Cultural e Formação das novas gerações dos Angoleiros que querem Pular para dentro da Roda da Amizade, da Lealdade, do aperto de mão sincero sem a falsidade do SI. Mestre Pastinha disse: “na Capoeira não fui bobo não”, e sempre combateu a violência e a desunião entre os Angoleiros, sempre teve esses fatores severamente repreendidos em seus ensinamentos; e eu digo o mesmo a esses caras-de-pau, eu não sou bobo não, e os nossos encontros de Roda de Angola não são para o sujeito querer se aparecer as nossas custas com atos de violência, justificando que a Capoeira é luta. Se a Capoeira que ele entende é puramente e somente luta, procure um ringue de vale - tudo e se inscreva e boa sorte, mas numa roda de Angola não tem lugar para isso, muito me admiro hoje o capoeirista se prestar para isso. Os negativos momentos que se passaram com os Antigos Mestres de Capoeira Angola na Bahia, não foram vadiando no CECA, mas sim em Rodas invadidas pela policia, contra os milicos, contra rivais de rua, questões que se tratavam sem música, sem publico convidado, sem familiares presentes, e os golpes eram sem misericórdia todos fatais, com porretes, navalhas, faca de ponta, ferro de bater, arma de fogo “pra quem tinha”, caixão e vela; não é a Capoeira Apresentável ao Publico, ai vem à pergunta entendeu? E isso não é considerado com Vadiação, ou uma Roda de Capoeira Angola. E sabemos, é obvio, não sou bobo não, que sempre no curso da História que nosso povo sempre esteve sendo educado por Mestres e mestres. Então menino: quem foi o teu Mestre que te ensinou a Vadiar? O teu mestre foi Besouro que aprendeu com Mangangá, eu aprendo com João Pequeno de Pastinha e quero contigo brincar, na roda da Capoeira, era eu, era meu mano, era eu, mano mais eu, olha ai colega veio sua palavra valeu, uma pedra deu na outra, seu coração deu no meu , quando eu entro você sai , quando eu saio você entra, na Roda de Capoeira nunca dei meu golpe em vão, o pontapé de um Capoeira é um aperto de mão, quem é dono não ciumá quem não é quer ciumar. De vários Mestres. Concordo M. Ciro Lima.




A LITERATURA ANGOLA


Muitas pessoas não leram ainda os livros da Capoeira Angola e já começaram a escrever os seus, seria importante que as pessoas primeiro estudassem - em meditação - os Livros deixados pelos Verdadeiros Mestres da nossa Arte, e depois, começassem a escrever - se encontrarem alguma brecha - os seus artigos e comentários sobre os fundamentos da Vagabundagem de origem Angola. Eu mesmo estou estudando e divulgando esses livros, sem nenhuma espécie de comentários pessoais, pois gostaria que os próprios leitores fizessem as suas próprias avaliações sobre o que leram. Tem muita coisa usada dos textos dos Livros dos Mestres Antigos, para outras finalidades que não se identificam com o contexto geral dos Livros na sua originalidade. Então porque esconde a verdade original escrita pelos Mestres e divulga hipótese e teses dos universiotários, será que não tem nada de suspeito nessa história? Desculpe pela minha inocência; mas às pessoas, principalmente, os mais jovens querem ser rebeldes e contestadores, revolucionários e revoltados, mas contra o que, contra a verdade? Eu e eu também sou um revolucionário e descobri que a Capoeira Angola vivida pelo Mestre Pastinha fazia parte da minha revolução, e digo a esses “revoltados de merda” cuidado para não estarem lutando contra a Verdade, seria uma perda de tempo essas tentativas frustradas. E digo mais; se entreguem como eu e outros conscientes fizeram e unan-se a verdade para não serem consumidos. É de muito ler livros que o homem enfada a sua alma, e o que foi deixado pelos verdadeiros Mestres é que deveria estar sendo consumido e não escrito mais coisas, principalmente por pessoas que não estão dentro da Roda, e nem em sua periferia.




CONSIDERAÇÕES SEMIFINAIS


É de meu agrado que esse currículo histórico seja divulgado, pirateado, copiado, sem falsas considerações ao artista, sem hipocrisia, como fizeram ao Mestre Pastinha e ao Mestre Noronha e ao Mestre João Pequeno e etc.… os nossos artigos não devem demorar de serem passados porque foram escritos para o Povo, e o Povo precisa ter conhecimento dos fatos reais antes que os contadores de estórias fiadas cheguem primeiro com as suas versões fantásticas sobre nós, e sabemos que mesmo alguns que terão a oportunidade de ler, logo de principio não entenderam tudo por falta do convívio com a Malandragem, isso já é um fato sabido por nós Angoleiros, então, pior se eles não lerem logo e for deixado oculto para o museu de estória das “universidades”. Sabemos também da resistência camuflada e sutil dos nossos inimigos dentro dessas instituições falidas, os ostracistas, doutores de escritório que sempre com as sua fartas mentes estão maquinando uma maneira fácil de ganhar dinheiro em cima de quem trabalha duro e também da parte dos corruptos representantes do governo que querem ganhar em cima da cultura sem retribuir nada , pelo contrario , dizendo que no futuro vão nos ajudar economicamente para melhorarmos as condições dos nossos espaços de treinos e rodas e os Mestres, sempre na maioria das vezes, são encontrados nas salas de aulas de colégios nas aulas vagas, em CSUs, associações que não são de Capoeira Angola, no fundo de quintal, na areia da praia, em espaços temporários, que quando eles se enchem dos Mestres, os expulsam , dizendo que Capoeira não dá lucro para o espaço e nem futuro para os alunos, e que não dá camisa para ninguém. Perdoe-me as expressões, (mas já deu muito voto para muitos safados ou em organizações politicamente manipulados etc). Por isso, não dê nome a quem tem apelido, e não jogue com quem é um desclassificado.




MENSAGEM ESPIRITUAL


Todo Mestre tem também a sua Mensagem Espiritual para que os interessados possam refletir os porque da nossa vida, os porque da nossa luta e da nossa existência aqui nesse mundo de meu Deus. Lemba Ê Lemba , Lemba do barro vermelho .(Os velhos Mestres) Yiê maior é Deus , Yiê maior é Deus , pequeno sou eu , o que eu tenho foi Deus que me deu , na roda da Capoeira há…há , grande Pequeno sou eu.




(Mestre Pastinha). Tô louvando e tô rogando ao o Pai que nos criou , tô louvando a Jesús Cristo porque nos abençoou , que abençoe está cidade com todos os seus moradores , e na Roda da Capoeira , abençoe os Jogadores ,viva meu Deus . (Mestre João Pequeno). Bem é sabido que Capoeira Angola, é um Jogo um brinquedo, uma vadiagem dos angoleiros, um Esporte de organização e ótica Africana, a dança das Zebras, um cerimonial de Casamento dos guerreiros das tribos dos Mucope do Sul de Angola, África. Mas a força de Deus está sempre presente dentro de nós em tudo que fazemos, e quando respiramos, no bater dos nossos corações, e na Roda da Capoeira o nosso coração bate mais forte principalmente quando estamos nos relacionando com o nosso próximo, com um aperto de mão com um abraço etc.… do Jogo de Angola. E meu desejo é que realmente possamos viver esse Amor fraternal sem hipocrisia, dentro e fora da Roda da Capoeira Angola e que possamos buscar os ensinamentos do Grande Mestre de todos os Mestres, o Príncipe da Paz, o nosso Senhor e Salvador Jesús Cristo, o Filho de Jah o Deus Maior e nos educarmos Espiritualmente nele, e podermos viver essas Capoeiras Eternamente, e Jogarmos no novo Mundo essa Angola com os nossos Mestres que já partiram dessas rodas por aqui. Até breve, Leia e Medite no Livro Sagrado de Jah as Santas Escrituras, A Bíblia, em Jesús Cristo, Amém.




AQMABENEDITO.


A Associação Quilombo Mestre Angoleiro Benedito, com numero de inscrição CNPJ: 07.422.042/0001-60, de 10/06/ de 2005, foi Fundada em Salvador – Bahia – Brasil, com endereço no bairro de Pernambués. Nosso principal objetivo na fundação dessa Associação é o de poder obter recursos financeiros para melhorar a nossa SEDE de trabalho no bairro de Pernambués, para podermos ampliar os nossos dias de treino e rodas, assim como melhor poder receber o público que gosta de apreciar a nossa vadiagem com melhores acomodações. Porém, só gastamos dinheiro com esse documento e no envio dele para o Ministério da Cultura, e não vimos, ainda, nada de retorno dos responsáveis pela Cultura nesse País em relação a nossa presença Jurídica no Quadro Nacional, enviamos projetos que não foram aceitos pela equipe de avaliação em Brasília, pessoalmente já estive em Brasília, fui atendido, mas as nossas necessidades não foram aprovadas por eles. Mas, o importante, de relatarmos é que o documento está feito dentro das Normas Nacionais, mas não há respeito ainda. Disseram-me varias vezes para eu mestre Ciro Lima, mandar outros e outros projetos para ver se passa, e eu creio que não somos bobos não; tem muita coisa sendo elaborada com os mesmos temas que tínhamos enviado no primeiro projeto, e foram mandado dinheiro para outros “Grupadore” e as nossas idéias não tem valor quando são executadas por nós mesmos por quê ? Olha a falsidade camarada. sentido nele. por isso continuamos crendo na Força que está no Povo para colocar a Capoeira Angola no lugar imaginado e profetizado pelos antigos Mestres que a amaram. Só quem conhece a Capoeira Angola sabe o seu Real Valor.




Eles pensam que ninguém está vendo as coisas que eles estão fazendo contra a Capoeira Angola, muitos já caíram nesse erro, porque a Capoeira Angola tem bons observadores e Magníficos Apreciadores, que estão do lado Dela, e eles não sabem quem são eles. Bem, não é um documento que vai dizer ao mundo quem você é de verdade e sim os fatos da História. Pastinha já foi à África para mostrar a Capoeira que estava no Brasil, agora essa Angola: ela é amada pelo mundo todo, em todos os Países, e eles ainda estão no Brasil, tentando atrapalhar enquanto ela já deu a volta ao Mundo. Respeito à Capoeira Angola e aos mais Velhos nesse Assunto, (quem é ele que chegou agora?).




FINAL


Agradeço a Deus Primeiro Jah o nosso Pai Criador, e ao nosso Salvador Jesús Cristo e ao Espírito Santo, por me ter dado coragem, animo, resistência, sabedoria, integridade, e outros valores apreciados pelos Grandes Apreciadores desta Arte e tão valorosos Esporte Internacional, a Capoeira Angola, espero está satisfazendo os Bons Ânimos deles e Especialmente está dando prazer ao meu Mestre de Capoeira Angola João Pequeno de Pastinha, que é um Grande Apreciador das Rodas da Vida na Eternidade, e observador do que é Bom e Verdadeiro; meus agradecimentos aos meus dois primeiros mestres nessa arte da vida, Bianor Lima, e a Dna Selick Trindade, que me deram os primeiros passos e os primeiros alimentos sólidos da Alma, a minha Avó Semirames, ao meu tio Carlos e família, ao meu tio Aloísio e família, e a todos os Mestres e amigos que foram citados nesse Currículo que fizeram parte da minha educação. Os meus Alunos são o meu trabalho , assim como sou trabalho para o meu mestre João, a Eles os meus profundos agradecimentos, e Poder e Força de Ordem Física e Espiritual, são eles que realmente vão poder contar as nossas Histórias. Paz. InI.




Esse currículo está em processo de elaboração. Sujeito a futuras modificações e acréscimos.




Mestre Ciro (08/01/2008).




Meus agradecimentos também a Priscila e ao aluno Jeremias que me ajudaram nas correções, digitação e envio deste testemunho. 03/09/2010. Revizado.






CAPOEIRA  ANGOLA  VEIO  DA  AFRICA. A Capoeira Angola veio da Africa , nao he da Bahia nao. Uma Cultura Milenar trazida pelos Escravizados Povos Africanos para o Brasil, a maioria de origem Bantu, ( Sul Africanos ). O Antigo nome de Angola na Linguagem Africana he NGOLO. O JOGO de ANGOLA, dos Angolas ou - Angoleiros ( nome dos Negros de Angola, praticantes do NGOLO no Brasil ), era praticado antes da Formacao das Nossas Atuais Academias e Grupos etc... fora das vistas dos Invazores colonizadores escravagistas Brasileiros dentro das Capoeiras. CAPOEIRA he o nome de um local dentro de uma mata, uma clareira aberta ( um mato que foi cortado para o plantil etc...) na linguagem Indigena no Brasil a Terra dos " Pindoramas", nome que he chamados os Primitivos Povos Indigenas dessa Regiao hoje o Brasil, Paiz localizado no Sul das Americas, por isso o Nome CAPOEIRA ANGOLA. Capoeira= mato / Angola = Danca Luta e Jogo dos Angoleiros O NGOLO. A CAPOEIRA ANGOLA he praticada ao som de Instrumentos Musicais de origem Africana onde o Principal he o BERIMBAU, tambem * Simbolo desta Arte Africana no Brasil. Nossa Linhagem vem do Mestre BENEDITO Negro natural de Angola na Bahia Salvador , Vicente Ferreira Pastinha, O Mestre PASTINHA e o Mestre Joao Pequeno de Pastinha ( Comendador da Republica do Brasil, Doutor Honoris Causa UFAlagoas-Terra de ZAMBI, UFUberlandia-MG, e UFBA-Bahia Salvador ). Essa he a Minha Referencia Dentro da Angola Tradicionalmente Africana. Capoeira Angola . Yieh...Viva meu D-us Camarada, he hora he hora!!!.

jueves, 18 de septiembre de 2008

Roda "Fin de Mes"



El Domingo 28 de Septiembre, haremos la tradicional roda del último Domingo de cada mes, en la academia (GECAJP),a las 17:00 h en c/Pi y Margall 117 bajo, en Vigo .




martes, 2 de septiembre de 2008

IV Encuentro de capoeira angola-Orlinda-Brasil

El Grupo de Estudios da Capoeira Angola Joao Pequeno (GECAJP),comandado por Mestre Ras Ciro Lima, invita a participar en el IV encuentro de capoeira angola, el 20 de septiembre en la ciudad de Orlinda (SP) Brasil. Con la participacion de Contramestre Xandao de paragacú paulista, del grupo Angolero do sertao. Para más información email : marcosfaia@bol.com.br y rascirolima@hotmail.com

domingo, 3 de agosto de 2008

Cartel del taller de capoeira angola 2008.-Mestre Ciro


Cartel del taller de capoeira angola realizado este verano en Vigo, por el mestre Ras Ciro Lima, los dias 31 de Mayo y 1 de Junio.

sábado, 2 de agosto de 2008

CD de MESTRE CIRO Y ALUMNOS GECAJP VIGO


Listo el cd de música " FESTANGOLA", creado por Mestre Ciro y los alumnos del Grupo de Estudios de Capoeira Angola Vigo (GECAJP). Más de 80 minutos de autentica capoeira angola tradicional, divididos en cinco bloques. Se pueden realizar pedidos al e-mail soloangola@hotmail.com.